quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Presidente interino da UNASUL, Néstor Kirchner, morre aos 60 anos

Agência Brasil

27/10/2010

Ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner morre aos 60 anos

Da Agência Brasil

Brasília - O ex-presidente da Argentina Néstor Carlos Kirchner, de 60 anos, morreu hoje (27) depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória, em um hospital, em El Calafate, no departamento de Santa Cruz, por volta das 10h. Em setembro, Kirchner fez uma cirurgia cardíaca, que, na época, foi considerada bem-sucedida. A mulher dele, Cristina Kirchner, é a presidente da Argentina.

Em 2003, Néstor Kirchner foi eleito presidente da Argentina. Ele enfrentou várias críticas principalmente por causa da queda do poder de compra dos argentinos. Apesar disso, o ex-presidente conseguiu fazer da mulher sucessora na Presidência.

Na juventude, Kirchner foi do movimento justicialista, depois atuou como membro da membro da Juventud Peronista. Durante a ditadura, ele ficou afastado da vida política e depois retornou em 1983. Quatro anos depois, ele se elegeu prefeito da região de Rio Gallegos. Em seguida, foi eleito governador da província de Santa Cruz.

Edição: Juliana Andrade


http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica-externa;jsessionid=3D9E268F358329E2C73452475CB0E815?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1088063

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ANPOCS busca reaproximação com tomadores de decisão em Ciência & Tecnologia

SBPC

26/10/2010
Anpocs busca reaproximação com decisores em C&T

Por Rafael Evangelista, de Caxambu

Restaurar o papel das ciências sociais de pensar o sistema nacional de ciência e tecnologia. Aprofundar-se no debate sobre a cultura científica, buscando refletir sobre a prática e o conceito, interagindo, criticando-os e melhorando-os. Foi expondo esses objetivos de maior protagonismo político da instituição que a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, Maria Alice Rezende de Carvalho, abriu o 34o encontro anual da entidade. O evento acontece no município mineiro de Caxambu e reúne mais de 1,5 mil pesquisadores em antropologia, ciência política e sociologia de todo o país.

Segundo Carvalho, os cientistas sociais recuaram do debate público sobre o sistema de C & T, que hoje seria hegemonizado pelos físicos e matemáticos. Um dos problemas derivados desse processo seria a excessiva quantificação dos índices que pretendem medir a produção dos pesquisadores, algo que não seria totalmente adequado para os cientistas sociais e que eles teriam falhado em combater. Sem querer disputar essa hegemonia, a presidente aponta a oportunidade trazida por um evento do tamanho e do prestígio como a reunião da Anpocs para que os cientistas sociais se reaproximem dos gerentes do sistema de C&T.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CARTA MAIOR

20/10/2010

"Serra representa Brasil submisso aos interesses dos EUA"

Em entrevista à Carta Maior, o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira afirma que o processo eleitoral brasileiro está infectado por uma intensa campanha terrorista e uma guerra psicológica promovido pela direita e por grupos de extrema-direita, como TFP, Opus Dei e núcleos nazistas do Sul do país. Para Moniz Bandeira, projeto representado por José Serra é o "do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros". 


Carta Maior: Qual a sua avaliação sobre o processo eleitoral brasileiro e sobre a disputa que ocorre agora no segundo turno? Como o sr. caracterizaria os dois projetos em disputa?

Moniz Bandeira: O atual processo eleitoral está infectado por uma intensa campanha terrorista, uma guerra psicológica, promovida não apenas direita, mas pela extrema-direita, como a TFP, OPUS DEI e núcleos nazistas do Sul, e sustentada por interesses estrangeiros, que financiam a campanha contra a política exterior do presidente Lula , pois não querem que o Brasil se projete mais e mais como potência política global. Os dois projetos em disputam são definidos: o Brasil como potência econômica e política global, socialmente justo, militarmente forte, defendido pela candidata do PT, Dilma Roussef; o outro, representado por José Serra candidato do PSDB-DEM, é o do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros.

Evidentemente, os Estados Unidos, quaisquer que seja seu governo, não querem que o Brasil se consolide como potência econômica e política global, integrando toda a América do Sul como um espaço geopolítico com maior autonomia internacional.


Carta Maior: Falando sobre política externa, o sr. poderia detalhar um pouco mais o que, na sua visão, as duas candidaturas representam?

Moniz Bandeira:  A mudança dos rumos da política externa, como José Serra e seus mentores diplomáticos pretendem, teria profundas implicações para a estratégia de defesa e segurança nacional. Ela significaria o fim do programa de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas, a suspensão definitiva da construção do submarino nuclear e a paralisação do desenvolvimento de tecnologias sensíveis, ora em curso mediante cooperação com a França e a Alemanha, países que se dispuseram a transferir know-how para o Brasil, ao contrário dos Estados Unidos. Essa mudança de rumos, defendida pelos mentores de José Serra em política externa, levaria o Brasil a aceitar a tese de que o conceito de soberania nacional desaparece num mundo globalizado e, com isto, permitir a formação de Estados supostamente indígenas, em regiões da Amazônia, como querem muitas 100 ONGs que lá atuam.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ministério das Relações Exteriores do Brasil publica nota em apoio ao governo legalmente instituído no Equador

Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 às 16:19

Nota do Ministério das Relações Exteriores sobre a situação no Equador

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quinta-feira (30/9) nota à imprensa sobre a situação crítica que vive o Equador no momento. Segundo a nota, o ministro Celso Amorim tomou conhecimento das manifestações em Quito e entrou em contato com o embaixador brasileiro na capital equatoriana para saber um pouco mais sobre a situação no país vizinho.
O Ministro tem mantido o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre as gestões em curso para uma resposta firme e coordenada do MERCOSUL, da UNASUL e da OEA, a fim de repudiar qualquer desrespeito à ordem constitucional naquele país irmão.
Leia a íntegra da nota:
O Ministro Celso Amorim tomou conhecimento, com preocupação, das manifestações no Equador, envolvendo militares e policiais daquele país.
De Porto Príncipe, onde realiza visita oficial desde ontem, o Ministro entrou em contato com o Secretário-Geral das Relações Exteriores, Embaixador Antonio Patriota, que atua como Ministro interino, e com o Embaixador do Brasil em Quito. Além disso, comunicou-se com o Subsecretário-Geral para a América do Sul, Central e Caribe, Embaixador Antônio Simões, que participa de reunião do MERCOSUL em Manaus, e com o Representante Permanente do Brasil junto à OEA.
Em contato telefônico com o Chanceler do Equador, Ricardo Patiño, o Ministro Celso Amorim expressou o total apoio e solidariedade do Brasil ao Presidente Rafael Correa e às instituições democráticas equatorianas.
O Ministro tem mantido o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre as gestões em curso para uma resposta firme e coordenada do MERCOSUL, da UNASUL e da OEA, a fim de repudiar qualquer desrespeito à ordem constitucional naquele país irmão.

http://blog.planalto.gov.br/nota-do-ministerio-das-relacoes-exteriores-sobre-a-situacao-no-equador/