terça-feira, 15 de outubro de 2013

Começou ontem o ciclo de palestras "Revoluções Coloridas: Golpes do Século XXI?" em Porto Alegre


Começou ontem em Porto Alegre, RS, o ciclo de palestras "Revoluções Coloridas: Golpes do Século XXI?" promovido pelo Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia (ISAPE) e pelo Núcleo Brasileiro de Estratégia e Relações Internacionais (NERINT-UFRGS).

Revoluçoes de Cores - Golpes dp sec. XXI - Cartaz do Ciclo de Palestras - 2013
No primeiro encontro, o prof. Nilo Piana de Castro e o prof. Dario Teixeira Ribeiro debateram as principais características que marcam os processos de mudanças políticas impulsionados pelos meios de comunicação e pela opinião pública. Para tanto, mostraram a evolução da publicidade e da propaganda como elementos fundamentais de sustentação e de mudanças políticas ao longo do século XX. Assim, as revoluções coloridas seriam caracterizadas pela condução de grupos estudantis, de organizações não-governamentais que se utilizam das ferramentas da imagem para cooptar a opinião pública e a partir disso iniciar um processo de mudança política. Outra característica básica seria a despolitização do movimento, a essência simplesmente moralista, com slogans fáceis (Contra corrupção, contra violência), sem a proposição de pautas construtivas.
Dessa forma, seriam movimentos que se diferem dos tradicionais golpes de estado ocorridos em meados do século XX, seja na América Latina, seja no Oriente Médio.
Hoje, serão discutidos os impactos desse fenômeno na Africa e Oriente Médio, processo que iniciou a partir da chamada primavera árabe, e na América Latina, quando governos tipicamente de esquerda, como o de Evo Morales e de Hugo Chavez, sofreram tentativas de golpe com forte apoio da opinião pública internacional e ONGs. Os palestrantes serão o prof. Dr. Paulo Fagundes Visentini (NERINT/PPGEEI/DERI-UFRGS) e o prof. Dr. Lucas Kerr de Oliveira (UNILA).
As inscrições podem ser feitas no local, e o investimento é de apenas R$ 20,00 por dia.
O ciclo continua na quarta-feira, quando serão debatidas as manifestações no Brasil, com o prof, Dr. José Miguel Quedi Martins (PPGEEI/DERI-UFRGS) e o prof. Dr. Luís Gustavo Grohmann (PPGPOL-UFRGS).
O que? Ciclo de palestras "Revoluções Coloridas: Golpes do Século XXI?"
Quando? 15 e 16 de outubro, as 19h.
Onde? Auditório 1 da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (FABICO). Rua Ramiro Barcelos, 2705.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ciclo de Palestras debate as Revoluções de Cores em Porto Alegre: "Revolução Coloridas, Golpes do Século XXI?"

Ciclo de Palestras

" Revolução Coloridas: Golpes do Século XXI ? "


Datas: 14, 15 e 16 de outubro de 2013
Local: Auditório da FABICO (UFRGS)
Horário: 19h
Valor: R$ 40  todo o ciclo, ou R$ 20 cada encontro


Programação:


14 de outubro segunda-feira 19h

Abertura: Revolução Coloridas: Golpes do Século XXI?
Prof.ª Dra. Analúcia Danilevicz Pereira  (NERINT, DERI, PPGEEI/UFRGS)

Revoluções ou contra-revoluções coloridas? Papel dos meios de comunicação
Prof. Dr. Nilo Piana de Castro (Colégio Aplicação/UFRGS)

As Revoluções Coloridas no Espaço da ex-URSS e Leste-europeu 
Prof. Dr. Luiz Dario Ribeiro Teixeira (NERINT, Depto História/UFRGS)



15 de outubro terça-feira 19h

Os impactos das Revoluções Coloridas no Oriente Médio e na África
Prof. Dr. Paulo F. G. Visentini (NERINT, DERI, PPGEEI/UFRGS)

Os impactos das Revoluções Coloridas na América Latina
Prof. Dr. Lucas Kerr Oliveira (Relações Internacionais e Integração/UNILA)



16 de outubro quarta-feira 19h

As revoluções coloridas no Brasil: Os impactos das Manifestações
Prof. Dr. José Miguel Quedi Martins (DERI, PPGEEI/UFRGS)
Prof. Dr. Luís Gustavo Grohmann (PPGPol/UFRGS)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Curso "Geopolítica da Energia"

Curso de Geopolítica da Energia de 21 a 24 de janeiro


O Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia promove nos dias 21 a 24 de janeiro de 2013 o curso "Geopolítica da Energia", que trata da geopolítica dos recursos energéticos que sustentam a economia global. Através de uma análise histórica, de uma apreciação do papel dos recursos na estratégia das grandes potências e de uma análise do atual perfil geográfico e tecnológico de recursos estratégicos, o curso provocará o aluno sobre a importância da problemática energética no nível internacional, abordando questões como a geopolítica do petróleo, as guerras por recursos energéticos, a transição energética e as fontes de energia mais limpas.

O curso será ministrado pelo Professor Dr. Lucas Kerr de Oliveira, no Clube de Cultura de Porto Alegre, as 18:30 às 22:00, nos dias 21, 22, 23 e 24 de janeiro de 2013.

Esta atividade é direcionada a graduandos universitários, vestibulandos, pesquisadores e o público em geral. Faça sua inscrição aqui: www.isape.org.br/



 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Aviso aos nossos leitores

Aos meus alunos e leitores deste Blog.

A partir de 2011, todas as postagens neste blog serão interrompidas.

Os posts de notícias, opiniões e comentários referentes às temáticas relacionadas a Geografia e Geopolítica continuarão no blog parceiro Geografia & Geopolítica, enquanto as áreas de Relações Internacionais e Política Internacional serão elaboradas para contribuir com outro blog parceiro, o ISAPE blog - do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia:  http://www.isape.org.br/

Atenciosamente,

Lucas

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Presidente Lula discursa durante a formatura de diplomatas do Instituto Rio Branco

Agência Brasil

05/11/2010

Lula diz que política externa de seu governo é vencedora

Yara Aquino e Priscilla Mazenotti

Repórteres de Agência Brasil

 Brasília - Ao participar de formatura de diplomatas do Instituto Rio Branco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da carreira para as relações com outros países. Ele citou casos em que diplomatas brasileiros resolveram conflitos com nações da América Latina, como no episódio da compra de gás boliviano e na divergência com o Paraguai sobre a energia produzida por Itaipu.

Lula também lembrou a relação comercial do Brasil com a Argentina. “Na medida em que o Brasil começou a confiar na Argentina e ela começou a confiar no Brasil, foi o resultado mais exitoso de toda a relação entre os países. Não podemos prescindir um do outro. Não somos adversários, somos parceiros”, disse. Para ele, a entrada da Venezuela no Mercosul será fundamental para fortalecer o bloco. A adesão do país ao Mercosul ainda depende da aprovação do Paraguai.

O presidente também lembrou o começo de seu governo, quando decidiu visitar países africanos, para estreitar laços diplomáticos. “Lembro de quantos desaforos recebi quando decidimos ir para a África. O hábito era ir para Paris”, disse. “Hoje vocês vão encontrar um Brasil muito mais consolidado e representado com a África, com o México, com a América Latina e o Caribe”, acrescentou.

Durante o discurso, Lula fez uma crítica a governos anteriores afirmando que era comum contemplar um político que tinha perdido uma eleição com um cargo na área de relações exteriores, em vez de indicar um integrante da carreira. “Tem gente que nem foi tão grande e caiu aqui de paraquedas para fazer política externa”, afirmou. O presidente ainda disse que a política externa de seu governo é vencedora e que os que vieram antes dele devem estar pensando por que não fizeram antes o que foi feito por Lula.

Ele fez, ainda, uma homenagem à presidenta eleita, Dilma Rousseff. Disse que os novos diplomatas vão encontrar um país que, depois de eleger um metalúrgico, vai ser presidido pela primeira vez por uma mulher. “E não uma mulher qualquer, mas uma que esteve condenada ao sacrifício e tortura porque, quando tinha 20 anos, ousou colocar a manga de fora e lutar pela liberdade democrática”, disse. “Essa geração já tinha perdido a esperança e agora chega à Presidência pelas vias democráticas. E, vencendo todos os preconceitos do mundo, ela, no dia 1º de janeiro, tomará posse”, completou.

O presidente disse que os novos diplomatas irão representar um país que tem grande quantidade de petróleo. Falando do pré-sal, disse que “o óleo foi tirado com tecnologia de uma empresa que é motivo de orgulho”.

Lula acrescentou que eles também vão representar um país que tem uma grande instituição na área de tecnologia agrícola, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Esse é o Brasil que vocês vão ter orgulho de representar lá fora”, disse. “É um país que está construindo bibliotecas, que tem o maior programa habitacional do mundo, depois da China. Um país em que a autoestima está bem e um país que tem como único milagre o respeito”, disse.

A Turma Zilda Arns – a maior da história do Instituto Rio Branco – formou 115 diplomatas. Desse total, cerca de 40 já foram designados para representações diplomáticas brasileiras no exterior, principalmente na África, no Oriente Médio e na Ásia.

Edição: Juliana Andrade


http://agenciabrasil.ebc.com.br/home/-/journal_content/56/19523/1096161

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Presidente interino da UNASUL, Néstor Kirchner, morre aos 60 anos

Agência Brasil

27/10/2010

Ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner morre aos 60 anos

Da Agência Brasil

Brasília - O ex-presidente da Argentina Néstor Carlos Kirchner, de 60 anos, morreu hoje (27) depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória, em um hospital, em El Calafate, no departamento de Santa Cruz, por volta das 10h. Em setembro, Kirchner fez uma cirurgia cardíaca, que, na época, foi considerada bem-sucedida. A mulher dele, Cristina Kirchner, é a presidente da Argentina.

Em 2003, Néstor Kirchner foi eleito presidente da Argentina. Ele enfrentou várias críticas principalmente por causa da queda do poder de compra dos argentinos. Apesar disso, o ex-presidente conseguiu fazer da mulher sucessora na Presidência.

Na juventude, Kirchner foi do movimento justicialista, depois atuou como membro da membro da Juventud Peronista. Durante a ditadura, ele ficou afastado da vida política e depois retornou em 1983. Quatro anos depois, ele se elegeu prefeito da região de Rio Gallegos. Em seguida, foi eleito governador da província de Santa Cruz.

Edição: Juliana Andrade


http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica-externa;jsessionid=3D9E268F358329E2C73452475CB0E815?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=1088063

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ANPOCS busca reaproximação com tomadores de decisão em Ciência & Tecnologia

SBPC

26/10/2010
Anpocs busca reaproximação com decisores em C&T

Por Rafael Evangelista, de Caxambu

Restaurar o papel das ciências sociais de pensar o sistema nacional de ciência e tecnologia. Aprofundar-se no debate sobre a cultura científica, buscando refletir sobre a prática e o conceito, interagindo, criticando-os e melhorando-os. Foi expondo esses objetivos de maior protagonismo político da instituição que a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, Maria Alice Rezende de Carvalho, abriu o 34o encontro anual da entidade. O evento acontece no município mineiro de Caxambu e reúne mais de 1,5 mil pesquisadores em antropologia, ciência política e sociologia de todo o país.

Segundo Carvalho, os cientistas sociais recuaram do debate público sobre o sistema de C & T, que hoje seria hegemonizado pelos físicos e matemáticos. Um dos problemas derivados desse processo seria a excessiva quantificação dos índices que pretendem medir a produção dos pesquisadores, algo que não seria totalmente adequado para os cientistas sociais e que eles teriam falhado em combater. Sem querer disputar essa hegemonia, a presidente aponta a oportunidade trazida por um evento do tamanho e do prestígio como a reunião da Anpocs para que os cientistas sociais se reaproximem dos gerentes do sistema de C&T.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CARTA MAIOR

20/10/2010

"Serra representa Brasil submisso aos interesses dos EUA"

Em entrevista à Carta Maior, o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira afirma que o processo eleitoral brasileiro está infectado por uma intensa campanha terrorista e uma guerra psicológica promovido pela direita e por grupos de extrema-direita, como TFP, Opus Dei e núcleos nazistas do Sul do país. Para Moniz Bandeira, projeto representado por José Serra é o "do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros". 


Carta Maior: Qual a sua avaliação sobre o processo eleitoral brasileiro e sobre a disputa que ocorre agora no segundo turno? Como o sr. caracterizaria os dois projetos em disputa?

Moniz Bandeira: O atual processo eleitoral está infectado por uma intensa campanha terrorista, uma guerra psicológica, promovida não apenas direita, mas pela extrema-direita, como a TFP, OPUS DEI e núcleos nazistas do Sul, e sustentada por interesses estrangeiros, que financiam a campanha contra a política exterior do presidente Lula , pois não querem que o Brasil se projete mais e mais como potência política global. Os dois projetos em disputam são definidos: o Brasil como potência econômica e política global, socialmente justo, militarmente forte, defendido pela candidata do PT, Dilma Roussef; o outro, representado por José Serra candidato do PSDB-DEM, é o do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros.

Evidentemente, os Estados Unidos, quaisquer que seja seu governo, não querem que o Brasil se consolide como potência econômica e política global, integrando toda a América do Sul como um espaço geopolítico com maior autonomia internacional.


Carta Maior: Falando sobre política externa, o sr. poderia detalhar um pouco mais o que, na sua visão, as duas candidaturas representam?

Moniz Bandeira:  A mudança dos rumos da política externa, como José Serra e seus mentores diplomáticos pretendem, teria profundas implicações para a estratégia de defesa e segurança nacional. Ela significaria o fim do programa de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas, a suspensão definitiva da construção do submarino nuclear e a paralisação do desenvolvimento de tecnologias sensíveis, ora em curso mediante cooperação com a França e a Alemanha, países que se dispuseram a transferir know-how para o Brasil, ao contrário dos Estados Unidos. Essa mudança de rumos, defendida pelos mentores de José Serra em política externa, levaria o Brasil a aceitar a tese de que o conceito de soberania nacional desaparece num mundo globalizado e, com isto, permitir a formação de Estados supostamente indígenas, em regiões da Amazônia, como querem muitas 100 ONGs que lá atuam.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ministério das Relações Exteriores do Brasil publica nota em apoio ao governo legalmente instituído no Equador

Quinta-feira, 30 de setembro de 2010 às 16:19

Nota do Ministério das Relações Exteriores sobre a situação no Equador

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou nesta quinta-feira (30/9) nota à imprensa sobre a situação crítica que vive o Equador no momento. Segundo a nota, o ministro Celso Amorim tomou conhecimento das manifestações em Quito e entrou em contato com o embaixador brasileiro na capital equatoriana para saber um pouco mais sobre a situação no país vizinho.
O Ministro tem mantido o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre as gestões em curso para uma resposta firme e coordenada do MERCOSUL, da UNASUL e da OEA, a fim de repudiar qualquer desrespeito à ordem constitucional naquele país irmão.
Leia a íntegra da nota:
O Ministro Celso Amorim tomou conhecimento, com preocupação, das manifestações no Equador, envolvendo militares e policiais daquele país.
De Porto Príncipe, onde realiza visita oficial desde ontem, o Ministro entrou em contato com o Secretário-Geral das Relações Exteriores, Embaixador Antonio Patriota, que atua como Ministro interino, e com o Embaixador do Brasil em Quito. Além disso, comunicou-se com o Subsecretário-Geral para a América do Sul, Central e Caribe, Embaixador Antônio Simões, que participa de reunião do MERCOSUL em Manaus, e com o Representante Permanente do Brasil junto à OEA.
Em contato telefônico com o Chanceler do Equador, Ricardo Patiño, o Ministro Celso Amorim expressou o total apoio e solidariedade do Brasil ao Presidente Rafael Correa e às instituições democráticas equatorianas.
O Ministro tem mantido o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva informado sobre as gestões em curso para uma resposta firme e coordenada do MERCOSUL, da UNASUL e da OEA, a fim de repudiar qualquer desrespeito à ordem constitucional naquele país irmão.

http://blog.planalto.gov.br/nota-do-ministerio-das-relacoes-exteriores-sobre-a-situacao-no-equador/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Suprema Corte da Colômbia defende a soberania do país e rejeita acordo para instalação de bases americanas

R7

17/08/2010

Justiça da Colômbia rejeita acordo com EUA sobre bases militares

Suprema Corte diz que o polêmico tratado sobre as bases viola a Constituição
Do R7

A Suprema Corte colombiana rejeitou nesta terça-feira (17) o acordo firmado em 2009 entre os governos dos Estados Unidos e da Colômbia para a instalação sete bases militares e a presença de tropas americanas no país. Os magistrados disseram que o tratado viola a Constituição.

Segundo decisão do presidente da Suprema Corte, ministro Mauricio González Cuervo, o convênio deve ser discutido no Congresso colombiano. Para outro magistrado, Jorge Iván Palacio, o tratado precisa ser redefinido, já que o ponto que fala da presença de tropas estrangeiras no país viola a lei colombiana. As informações são do jornal El Espectador.

Santos, que tomou posse há menos de duas semanas, era ministro da Defesa de Uribe na época da assinatura do tratado, que provocou polêmica na região

O acordo para o uso por parte das Forças Armadas dos EUA de sete bases militares em território colombiano provocou muita polêmica no continente. A negociação foi tema de um encontro da Unasul, em Bariloche, na Argentina, no ano passado.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mercosul, América do Sul e geração de empregos

Blog do Planalto

Segunda-feira, 9 de agosto de 2010 às 10:51


Mercosul, América do Sul e geração de empregos


No programa Café com o Presidente desta segunda-feira (9/8), o presidente Lula fez uma breve análise das reuniões que teve ao longo da última semana com presidentes de outros países sulamericanos – seja na 39ª Cúpula do Mercosul, realizada em San Juan, na Argentina, ou em encontros bilaterais, e comentou também os mais recentes números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que mostram que o Brasil gerou mais de 1,7 milhão de novos postos de trabalho em 2009 – ano da crise financeira mundial. 

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lula defende maior integração entre América do Sul e África


06 de agosto de 2010

Lula defende maior integração entre latino-americanos e africanos

EFE, Caracas,

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu uma maior integração da América Latina com a África, em encontro com o líder venezuelano, Hugo Chávez, hoje em Caracas.

“O potencial” de colaboração e desenvolvimento entre América Latina e África “é infinitamente superior à capacidade de imaginação que podemos ter desse potencial”, ressaltou Lula, na abertura da Mesa Presidencial Estratégica da Cúpula América do Sul-África (ASA), que se estenderá durante o fim de semana.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

China investe US$ 40 bi em petróleo e gás do Irã

TN Petróleo
02/08/2010

China investe US$ 40 bi em petróleo e gás do Irã

Segundo os acordos assinados entre os dois países, o investimento chinês em projetos de prospecção e extração de petróleo chegará a US$ 29 bilhões, enquanto os demais US$ 11 bilhões serão destinados a petroquímicas, refinarias, oleodutos e gasodutos.



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lula deve defender no G20 a reforma do Conselho de Segurança da ONU

Agência Brasil

25/06/2010

Lula deve defender no G20 reforma do Conselho de Segurança da ONU

Renata Giraldi

Repórter da Agência Brasil


Brasília – Em defesa da justiça e da representatividade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve aproveitar as reuniões do G20 (grupo das maiores economias do mundo), no Canadá, para retomar a discussão sobre a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O formato do órgão é o mesmo do período pós-2ª Guerra Mundial. Recentemente, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que essa estrutura indicava uma  “situação escandalosa”. Com 65 anos, o Conselho de Segurança da ONU não sofreu alterações nesse período. 

Para o Brasil, a estrutura que define cinco países como membros permanentes e dez como rotativos não representa o século 21. Uma das propostas de mudança é que entre os integrantes permanentes fiquem dois países da Ásia, um da América Latina, outro do Leste Europeu e um da África.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

ONU pressiona Reino Unido e Argentina para negociar posse das Malvinas

Agência Brasil

 24/06/2010

ONU convoca Reino Unido e Argentina para negociar posse das Malvinas

Luiz Antônio Alves

Correspondente da Agência Brasil na Argentina

Buenos Aires - O Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na tarde de hoje (24), por unanimidade, uma nova resolução convocando os governos do Reino Unido e da Argentina a recomeçar as negociações em busca de uma solução pacífica sobre a posse e a soberania das Ilhas Malvinas. Esta é a segunda vez que a ONU se manifesta sobre a disputa que envolve os dois países.

A primeira ocorreu em 1965, quando a organização aprovou a Resolução 2065, considerando a pendência um "assunto colonial". O Reino Unido nega-se a discutir a questão com o governo argentino. No último dia 9, em sua 40ª Assembleia Geral, realizada no Peru, a Organização dos Estados Americanos (OEA) também se manifestou sobre a pendência, aprovando declaração de apoio à Argentina na disputa com o Reino Unido. 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Brasil vota contra novas sanções em respeito a acordo firmado com Turquia e Irã

Nota nº 355 do Ministério de Relações Exteriores

09/06/2010  

Intervenção e Explicação de Voto do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas

Em sessão realizada hoje, 9 de junho, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova York, a Representante Permanente do Brasil, Embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, pronunciou a seguinte explicação de voto ao projeto que resultou na Resolução 1929/2010, sobre o programa nuclear do Irã


(English original available after the version in Portuguese)



“Senhor Presidente,

O Brasil vota contra o projeto de resolução.

Ao fazê-lo, estamos honrando os propósitos que inspiraram nossos esforços que resultaram na Declaração de Teerã de 17 de maio.

Estamos votando contra por não vermos as sanções como instrumento eficaz neste caso. As sanções, muito provavelmente, levarão ao sofrimento do povo iraniano e serão usadas por aqueles que, em todos os lados, não desejam a prevalência do diálogo.

Experiências passadas nas Nações Unidas, em particular o caso do Iraque, mostram que a espiral de sanções, ameaças e isolamento pode trazer trágicas conseqüências.

Também votamos contra porque a adoção de sanções, a esta altura, vai de encontro aos bem-sucedidos esforços do Brasil e da Turquia para engajar o Irã em uma solução negociada para seu programa nuclear.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nota do Ministério de Relações Exteriores a respeito do ataque israelense a um comboio de ajuda humanitária

 
31/05/2010

Ataque israelense à “Flotilha da Liberdade”



Com choque e consternação, o Governo brasileiro recebeu a notícia do ataque israelense a um dos barcos da flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza, do qual resultou a morte de mais de uma dezena de pessoas, além de ferimentos em outros integrantes.



O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo.

Os trágicos resultados da operação militar israelense denotam, uma vez mais, a necessidade de que seja levantado, imediatamente, o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, com vistas a garantir a liberdade de locomoção de seus habitantes e o livre acesso de alimentos, remédios e bens de consumo àquela região.

Preocupa especialmente ao Governo brasileiro a notícia de que uma brasileira, Iara Lee, estava numa das embarcações que compunha a flotilha humanitária. O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.

A Representante do Brasil junto à ONU foi instruída a apoiar a convocação de reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a operação militar israelense.

O Embaixador de Israel no Brasil está sendo chamado ao Itamaraty para que seja manifestada a indignação do Governo Brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira.




http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/ataque-israelense-a-201cflotilha-da-liberdade201d

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ONU elogia Brasil e afirma que acordo nuclear do Irã pode ser importante para reduzir tensões internacionais

Agência Brasil

27/05/2010

ONU elogia Brasil e afirma que acordo nuclear do Irã pode ser importante para amenizar tensões

Nielmar Oliveira

Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - Na avaliação do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, o acordo para a troca de combustível nuclear assinado pelo Irã com a intermediação do Brasil e da Turquia pode vir a se tornar um passo importante para aliviar as tensões internacionais criadas a partir do avanço do programa nuclear iraniano.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Crise na Coréia: a política das disputas regionais e o aumento da tensão no Leste Asiático

 publicado no blog "Geografia & Geopolítica" em 25/05/2010


Tudo indica que a promessa feita pelo primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, eleito ano passado - de retirar algumas das mais importantes bases militares americanas instaladas no Japão -, será adiado por tempo indeterminado.

O crescimento da tensão entre as Coréias do Norte e do Sul, enfraquece sensivelmente a posição dos japoneses e sul-coreanos que defendem a retirada das bases dos EUA na região.

Esta crise pode ampliar velhas tensões entre China e EUA, inclusive em torno da questão do apoio dos Estados Unidos à independência da província chinesa de Taiwan. Taiwan, parte histórica da China, foi invadida e ocupada pelos Japoneses na Guerra Sino Japonesa de 1894-1895, no mesmo conflito em que os japoneses ocuparam a Coréia.

Os dois territórios ocupados pelos japoneses foram alvo de lutas durante a II Guerra Mundial, quando o Japão invadiu a China e travou seguidas batalhas contra os chineses por quase 15 anos (1931-1945), onde morreram cerca de 20 a 25 milhões de chineses. Antes mesmo de ser anunciada a derrota do Japão na II Guerra Mundial, a Coréia já estava dividida entre as áreas de ocupação dos EUA e da URSS.  Com a vitória da Revolução Comunista na China, em 1949, outro território que fora ocupado pelo Japão, Taiwan, passou a ser governada pelo grupo dos "nacionalistas", apoiados pelos EUA. A Guerra da Coréia (1950-1953) dividiu definitivamente o povo coreano, separado em dois Estados distintos até os dias atuais. Infelzimente, ainda hoje a Guerra da Coréia não acabou formalmente, tendo sido estabelecido apenas um cessar-fogo, mas nunca celbrado um acordo de paz. Ou seja, a Coréia do Norte ainda está "formalmente em guerra" com os EUA, na interpretação dos americanos.